domingo, 4 de setembro de 2011

IDENTIDADE X DIFERENÇA: UM RESIGNIFICAR DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL .


                                                                                                      
                                                                                                            Joeusa Cavalcante De Barba¹
Janete Rosa da Fonseca ²

RESUMO: A pesquisa realizada nos traz a dimensão do lúdico na educação infantil, através da construção de simples material, como a confecção de bonecos de pano, demonstra as inúmeras possibilidades existentes na Educação Infantil para a construção de um conhecimento significativo. O objetivo a que se propõe este estudo é retratar que o preconceito existente pode ser trabalhado desde a infância através de simples ações que demonstram afetividade e o envolvimento de disciplinas, como a historia, contando como os imigrantes vieram parar aqui, a geografia mostrando as regiões e  as ciências, demonstrando o corpo humano, higiene e cuidados e ainda trabalhando a prevenção de acidentes, autonomia e responsabilidade o respeito ao próximo, aguardando sua vez as questões de multiculturalismo existentes em nosso país, entre outras questões de extrema relevância no processo ensino/aprendizagem.Tudo isso de forma lúdica e que ajudará na construção de sua cidadania.Descreveremos nossa experiência, os pontos positivos que somarão na formação das crianças visando uma educação de qualidade e com significado.

Palavras – Chave: lúdico, diferença, Educação Infantil.

1 INTRODUÇÃO



Durante muito tempo à educação infantil foi direcionada ao assistencialismo, o cuidado e a educação das crianças pequenas foram entendidos como tarefas de responsabilidade familiar, principalmente da mãe e de outras mulheres o termo francês creche equivale à manjedoura, presépio. Também chamada de escola materna para referir-se ao atendimento de guarda e educação fora da família. As idéias de abandono, pobreza, culpa, favor e caridade impregnam, assim, as formas precárias de atendimento a menores e por muito tempo vão permear determinadas concepções acerca do que é uma instituição que cuida  da educação infantil. Sobre a concepção de infância – coexistem em um mesmo momento múltiplas idéias de criança e desenvolvimento infantil. Essas idéias constituem importante mediador das práticas educacionais com crianças até 6 anos de idade na família e fora dela.
 Froebel o criador do jardim de infância, mesmo tendo uma visão romântica e mística, dominou a educação infantil durante 50 anos e fez o alicerce para o progressivista Dewey que dá continuidade a essa educação porem com uma nova visão, vendo a criança como um ser social e capaz de fácil aprendizagem através dos jogos, nas situações cotidianas, no brincar, no faz de conta e etc.
Concepções muitas vezes antagônicas, defendidas na educação infantil têm raízes em momentos históricos diversos e são postas em prática hoje sem considerar o contexto de sua produção.
A discussão da escolaridade obrigatória nos séculos XVIII e XIX enfatizou a importância da educação para o desenvolvimento social
O básico para os filhos dos operários era o ensino à obediência, a moralidade, a devoção e o valor ao trabalho.
Para as crianças da classe média a escola passou a ser fundamental, um período de preparação para o mundo adulto.
Para as crianças dos extratos sociais mais pobres se pensava apenas no aprendizado de uma ocupação.
Autores como Comênio, Rousseau, Pestalozzi, Decroly, Froebel e Montessori, estabeleceram as bases para um sistema de ensino mais centrado na criança, muitos deles estavam comprometidos com questões relativas a crianças que viveram situações sociais críticas, embora com ênfase diferentes entre si, as propostas de ensino desses autores reconheciam que as crianças tinham necessidades próprias e características diversas das dos adultos, como o interesse e a exploração pelos jogos. Havendo uma preocupação com uma escola de qualidade para as crianças, hoje as propostas pedagógicas se referem ao desenvolvimento da criança em todos os aspectos – corporal intelectual e afetivo. È necessário trabalharmos as questões de diferença e a construção de identidades desde a infância.




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¹Acadêmica de Pedagogia, Faculdade de Sorriso-FAIS
²Pedagoga, Especialista em Orientação Educacional, Especialista em Estratégia Empresarial, Mestre em Educação. Docente do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Sinop - FASIPE. Estratégias Operacionais de Formação Docente frente aos novos Desafios Educacionais.
Rótulos, discriminação, preconceito, discurso negativo que as crianças começam a ouvir desde muito cedo e para que eles saibam lidar com a diferença com equilíbrio e sensibilidade, é preciso que seja oferecido a eles o contato com adversidade no dia a dia e não apenas em projetos com duração definida ou em datas comemorativas, importante também é tratar este assunto com naturalidade inserindo o tema em praticas diárias de jeito natural em brincadeiras livre e direcionada, leitura musicas e no convívio natural e não como um assunto especifico.
No dicionário Aurélio, a palavra diferença significa qualidade de diferente, falta de semelhança, desconformidade, e a palavra preconceito significa uma opinião formada sem reflexão, um conceito antecipado uma superstição, dois conceitos totalmente diferente: a diferença é o modo de um corpo que, por comparação explicita uma não conformidade, enquanto o preconceito é o resultado de um raciocínio.
 Segundo a revista nova escola “para conseguir isso, uma providencia essencial é adquirir materiais didáticos que valorizem as diferentes raças, pessoas com deficiência físicas e mentais e mostrem meninos e meninas em posição de igualdade”.
Outro cuidado importante e o momento de selecionar materiais como: livros musicas, brinquedos etc. o educador é peça chave nessa escolha “uma pesquisa da fundação Carlos Chagas analisou 33 obras de língua portuguesa só encontrou duas meninas não brancas nas ilustrações, o Ministério da Educação é a melhor referencia, ele garante que as obras recomendadas não contem situação de discriminação. pois as crianças aprendem com os exemplos. sobre os brinquedos já existe lojas que se preocupam em privilegiar a adversidade.
            Os pequeninos não têm preconceitos, eles apenas reproduzem o que eles vêem em sua família e na sociedade em geral, mas a escola poderá e deve ajudar essas crianças a olharem os diferentes como iguais.
Segundo Alice Itani (pág. 119) “pode-se mesmo afirmar que o preconceito faz parte de nosso comportamento cotidiano frequentemente nos defrontamos com atitudes preconceituosas, seja em atos ou gestos, discursos e palavras. A sala de aula não escapa disso e trabalhar com essa questão, ou mesmo com a intolerância, não esta dentre as tarefas mais fáceis do professor. Mas não são questões novas há muito as sociedades vêm lutando para manter as escolas um pouco resguardadas dos conflitos decorrentes da intolerância entre diferentes grupos. Para poder trabalhar com essas questões, é preciso compreendê-las, saber como se manifestam e em que bases são expressas, notadamente se levarmos em conta que elas não podem ser analisadas fora de seus contextos”.

            Os preconceitos têm causado uma devastação tremenda, vale lembrar a inquisição na idade média onde a igreja católica não tolerava alguém dizer que era de outra religião, ela considerava todas as outras religiões de heresias, e os judeus e mulçumanos que até hoje não conseguem fazer acordo de paz. Apesar de no Brasil termos liberdade religiosa mesmo assim o preconceito ainda existe só que mais incubado por causa das leis. E o que dizer do preconceito contra negros, já que eles existem aqui desde a colonização e empurraram este País para frente, pois sempre fizeram o trabalho mais difícil e ainda hoje depois da ”libertação dos escravos” os negros ainda são a minoria nas escolas e conseqüentemente em outros setores da sociedade inclusive na área profissional, sendo maior sua população apenas em favelas e numero de desempregados e outros. Com o sexo feminino não é diferente, a mulher conquistou sua emancipação: direito a voto, trabalhar fora de casa, liberdade de expressão, ter cargos igual ou superior aos homens apesar de salários mais baixos e etc., mas com tudo a mulher é rotulada de que: ”lugar de mulher é na cozinha, mulher no volante perigo constante, loura burra, porque não louro burro”, e por aí vai muitas mulheres são mortas por quererem igualdade, o homem traí, mas não pode ser traído e mulheres que tentam se igualar aos homens em muitos destes casos pagam com as suas próprias vidas.
            Há também o preconceito contra as regiões mais pobres do país e do mundo e as pessoas que não tiveram muito acesso a escolarização sofrem com tudo isso, devido não saber lutar pelos seus direitos e a maioria dos políticos preferem não invertir muito na área da educação, para eles é bom que a maioria da população continui leiga, pois são estas pessoas que fazem com que eles ainda estejam no poder.
            Durante muito tempo a criança foi considerada um humano adulto em miniatura, a infância era menosprezada, elas não brincavam muito menos iam às Escolas, atualmente a criança é um aprendiz questionado e estudado por inúmeros teóricos, buscando compreender o processo fenomenal existente desde a gestação. A criança possui capacidades ideais a etapa a que pertence, este período merece compreensão, atenção e principalmente estímulos para um desenvolvimento adequado.
            Piaget, Vygostsky Wallon afirmam, que não se deve realizar analise sobre criança sem o seu contexto social. Pois o convívio social é o realizador de subsídios para formação de conceitos. Crianças precisam de um local justo, no qual todos independentemente da sua cultura possam ser respeitados, compreendidos e valorizados. Valorizar a educação infantil é permitir que essas crianças alem de sua auto estima seja um adulto capaz e comprometido com a felicidade individual e coletiva, talvez o preconceito não acabe, mas com certeza os preconceituosos aprenderão guardar para si seus preconceitos e não mostra-los deliberadamente através de gestos ações ou comentários.
                 






2 MATERIAL E MÉTODOS
 Na pesquisa investigativa  realizada com a Educação Infantil, vivenciou-se que algumas crianças tinham dificuldades em mostrar suas emoções, fossem de alegria ou de tristeza e quando brigavam muitos deles não gostavam de pedir desculpas. As regras da sala são bem claras, estão fixadas um mural ao alcance e a frente de todos;  brigou, bateu, mordeu, entre outros, pede desculpa, não pediu, sai da brincadeira ou atividade, para pensar no que fez, algum tempo depois conversávamos e eles eram liberados para continuar o que estavam fazendo. As regras da sala estão registradas em ata, com a concordância dos pais, existe um tapetinho, onde eles são colocados fora das atividades, para refletir no que estão fazendo e que não esta de acordo com as normas. Já existem mães que pediram as regrinhas básicas, na Escola, pois não tinham controle sobre seus filhos em casa e depois recebemos os depoimentos das mães, nos comunicando que as regrinhas junto com o tapetinho, o falar com firmeza sem gritar, funcionam mesmo. Dentro do “projeto família” contemplava a construção de um boneco para trabalhar a afetividade, com a ajuda da Escola construímos cinco bonecos de pano, cheios com espuma, todos maiores um pouco do que as crianças, a Escola doou os materiais e eu a mão de obra, confeccionamos eles em cores aproximadas aos tons de pele humana, e do sexo masculino e feminino.
 Criamos uma expectativa em torno da chegada deles em nossa sala, mostramos um DVD com a musica aos “olhos do pai” do grupo ministério de louvor Diante do trono. Que retrata a historia de uma boneca negra que as crianças não escolhiam para brincar e ela se sentia excluída, mas depois de varias conversas entendeu que a cor da pele não muda nossa personalidade e caráter e sim a forma como agimos. Trabalhamos esta questão e outra que envolve sexos feminino e masculino e que aos olhos de Deus somos todos iguais como vimos na historia e sabemos.
Chegada dos bonecos estava previsto os visitantes chegarem ao mesmo dia, não apresentamos todos no mesmo dia, seria muita informação para um dia só, no primeiro momento apresentamos três. Podia se ver nos olhares deles como ficaram fascinados, quase todos queriam abraçá-los.
A escolha dos nomes, feito pelas próprias crianças: o primeiro boneco de pano: eles batizaram de Zé Mané, (Mané) não sabemos a origem do nome, ou o porquê, mas respeitamos, pois eram eles que teriam de escolher. A segunda ganhou o nome de: Carolina (kaká) que era amiga de uma das crianças. O terceiro: com traços orientais, foi feito parecido com um aluno descendente da origem japonesa que faz parte da sala, com o objetivo de mostrar como é importante termos varias culturas juntas, e que isso só enriquece nossa cultura. O quarto boneco: fizemos uma negra, guardamos numa caixa grande e criamos um suspense em torno da chegada dela, primeiro contamos a historia mostrando figuras e mapa como foi a chegada dos negros ao Brasil e como sofreram longe de sua terra, privados de liberdade e trabalhando em regime de escravidão sem direito a salário, sem poder mostrar suas culturas e seus filhos já nasciam escravos e eram predestinados a morrer escravos sem uma perspectiva de mudanças e falamos da lei áurea que veio mudar essa historia embora em passos lentos, e por fim mostramos nossa visitante ilustre que ganhou o nome de (Princesa africana) e fez o maior sucesso.
 A nossa proposta era que cada criança levasse um boneco para passar um dia em sua casa, e seria através de sorteios, tivemos que mudar a questão do sorteio em nosso planejamento, para um melhor aproveitamento por causa da variedade. Aproveitamos essa diversificação e passamos a escolher quem levaria os bonecos de acordo com o que íamos observando em relação à cor, sexo e até mesmo com as expectativas dos pais. Mandamos bilhetes para eles, pedindo ajuda para que relatassem os acontecimentos em torno da visita dos bonecos em suas casas. ”É claro que não falamos os critérios de escolha, para não gerar conflitos com os pais” falamos que seria através de sorteio.
 E por fim apresentamos a mulata de olhos verdes, filha da Princesa Africana com o Mané de cor branca com direito a festa de carnaval baile a fantasia e tudo mais foi uma diversão só, as crianças dançavam com os bonecos, pulavam...
 Chamamos a mãe do aluno japonês para contar a historia da chegada de seu avô ao Brasil, que por sinal casou-se com uma Índia, na época pega a laço, ainda bem que uma semana atrás tínhamos trabalhado o dia do índio, ficou mais fácil explicar para as crianças esta historia, também mostramos no mapa como o Japão fica do outro lado do Brasil, ela contou a historia, mostrou fotos e ficou muito lisonjeada pelo convite tremia de emoção.
      Estava dentro do projeto família, desenvolver um trabalho direcionado a diferenças e afetividade, pois os meninos embora com vontade de brincar com as bonecas, já traziam consigo a questão do “menino pode isso, menina pode aquilo” mesmo assim, quando era brincadeira livre, eles quebravam as regras trazidas de suas casas e brincavam com as bonecas, teve crianças que acharam a Princesa feia, descobrimos que era por causa da cor,conversamos muito e convencemos a levarem ela para passar um dia em sua casa. Foi o caso da criança japonesa, quando chegou o dia dele levar o boneco para sua casa, sua mãe ficou surpresa, pois pensava levar o japonês para sua casa e não a Princesa, mas para nossa surpresa e alegria, a princesa conseguiu que diminuísse os preconceitos da mãe do garoto ele amou a boneca a mãe fez varias fotos do garoto com a boneca em situações diferentes e o menino passou a se comportar melhor só para levar a princesa outra vez para casa.
Também temos o caso dos trigêmeos: dois meninos e uma menina, mandamos duas bonecas e um boneco, inclusive a menina de olhos verde que no primeiro momento não havia gostado da princesa, foi quem a levou para casa temos até uma foto dela com a boneca um pouco assustada, o resultado foi impressionante ela voltou dizendo que a princesa era dela, um dos meninos que costuma se isolar da turma amou passar o dia com a Kaká. Outro fato curioso é que no começo do ano a garota dos trigêmeos se sentia responsável pelos irmãos a ponto de sofrer muito querendo fazer tudo por eles, a professora da creche juntamente com a auxiliar já conseguiram separar as coisas, que cada um é responsável por si na medida do possível trabalhando a autonomia não só deles, mas de toda sala. Este trabalho é desenvolvido com os profissionais auxiliando as crianças: no banho, na escovação, na alimentação, no guardar dos brinquedos etc. nunca fazer por eles inclusive as tarefas, mas auxiliá-los,
Pois quando elas são auxiliadas em uma atividade, agora lhes pode parece difícil, mas, mais tarde conseguirão fazer sozinha.
            Todos levaram os bonecos para casa, cada um no seu dia e eles já têm discípulos, pois uma criança com sérios problemas de saúde que direto tem que ir ao medico sua mãe percebeu o quanto a companhia da boneca lhe fez bem, e confeccionou a Maria uma boneca gigantesca que foi até nos visitar.
            O encerramento deste estágio foi um sucesso, alem dos bonecos, os lanches, almoço, educação física,  brincadeiras livre e direcionadas, DVDs e festas, ainda tivemos a festa do paninho que eles gostam muito, no qual as crianças brincam com retalhos e tiras pequenas de pano jogando para cima e que tem um efeito relaxante por não fazer nem uma espécie de barulho, a não ser o deles.
            Alem dos depoimentos dos pais por escrito, tivemos também o depoimento deles, com o objetivo de comparar as historias e também de valorizara a fala em publico, “coisa que assusta muitos adultos” que não tiveram oportunidades de começar a se expressar desde criança e no momento que um começava a falar todos queriam, e pedíamos para que esperasse a sua vez, para respeitar o colega, é claro que sempre tem os que não gostam de falar, mas pelo menos alguma palavra saiu.  

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através dos relatos dos pais, pudemos observar varias atitudes: uma que chamou bastante atenção foi o fato de quase todos eles depois de levar o boneco para casa se dizia dono do boneco mesmo sabendo que tinha que devolve-lo no outro dia. Alguns choravam quando viam outra criança levando o boneco para casa. Apenas dois não mostraram interesse em levar o boneco outra vez, a mãe de um alega ser ciúme. E uma não queria devolver em hipótese alguma e também não trouxe nem um comentário feito pelos pais, e um que demonstrava medo do boneco disse que o pai pôs o mesmo para dormir em cima do guarda-roupa, e ele queria levar outra vez para dormir com ele, já que a maioria das crianças dizia ter dormido com os bonecos, inclusive alguns quiseram até dar banho neles, fora outros cuidados. Teve um caso de uma criança bem mimada que queria ser o primeiro a levar conseguimos o fazer esperar um pouco, mostrando assim que nem tudo que queremos está ao nosso alcance a todo o momento e que é preciso conquistar o nosso espaço.    

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cabe ao educador, na proposta construtivista, ajudar a criança criando situações que possam gerar desafios e desequilíbrios cognitivos, para consciência da ação e checar as hipóteses. Nesta perspectiva, o professor construtivista estará em permanente processo de busca, de troca de experiência, de fundamentação teórica de seu trabalho, querer aprender com a própria prática.
O professor deverá aproveitar os interesses, ampliando-os, de forma a possibilitar a estimulação das diferentes áreas do desenvolvimento, organizada em um planejamento integrado.
Pois quando as crianças são auxiliadas em uma atividade que agora lhes parece difícil, com a perseverança do educador, mais tarde elas conseguirão fazer sozinhas.     
 Através de relatos dos pais, com a pesquisa feita com crianças que levaram os bonecos para passar um dia em suas casas, gerou bastante assunto a ser trabalhado em sala de aula e nos trouxe uma comprovação: criança não tem preconceito e são bastante afetuosas, eles apenas reproduzem o que os adultos fazem.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 24° edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

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MATTAR, Fauze N. Pesquisa de Marketing. 6° edição. São Paulo: Atlas, SP, 1996.

Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. - Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
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