sábado, 1 de outubro de 2011

CONSTRUINDO CENAS, TECENDO TEIAS: POSSIBILIDADES DE UMA PRODUÇÃO TEXTUAL SIGNIFICATIVA?

                                                                                  
                                                                                                           Joeusa Cavalcante De Barba¹
Janete Rosa da Fonseca ²

RESUMO
A pesquisa realizada com o intuito de abordar a realidade da produção textual em algumas escolas do município de Sorriso nos remete ao objetivo de gerar uma reflexão, sobre o desenvolvimento das aulas de produção textual. O resultado obtido revelou que a aula de produção ainda acontece de forma tradicional, sem muita comunicação com os alunos, limitando dessa forma o processo criativo que os PCNs preconizam. Nesta pesquisa buscamos confrontar a teoria com a prática através de observações e da aplicação de entrevistas semi-estruturadas dirigidas aos docentes da disciplina de Língua Portuguesa das Escolas pesquisadas.

Palavras – Chave: Metodologia, Leitura, Produção.

INTRODUÇÃO

A leitura e a escrita são um processo de construção do significado, no qual tanto o leitor quanto o escritor, procuram adaptar suas perspectivas, e há duas faces do mesmo processo cognitivo, na interação entre leitor e escritor, dois aspectos são fundamentais: o conhecimento do mesmo código linguístico e a cooperação mútua. O texto é o instrumento de intermediação nesse processo comunicativo e se apresenta num código linguístico comum a dois sujeitos, ou seja, numa língua cujas regras eles dominem, levando em conta o tipo de linguagem que o escritor utilizou para escrever, embora devamos considerar o nível de linguagem, que pode variar de acordo com o momento vivido: tanto pelo leitor no momento da leitura, quanto do escritor no momento da produção e recepção do texto e também as condições sociais econômicas e culturais.
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¹Acadêmica de Pedagogia, Faculdade de Sorriso-FAIS; ²Pedagoga, Especialista em Orientação Educacional, Especialista em Estratégia Empresarial, Mestre em Educação. Docente do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Sinop - FASIPE.






Para o entendimento de um texto é preciso conhecer o contexto, para que haja uma compreensão, um exemplo disto são as novelas de épocas, as músicas, os livros, os programas de humor, literatura, etc. sem conhecer o contexto se tornam inviável, fazer a intertextualização.
“Escrever não é um dom nem um privilégio inato de gênios, mas um trabalho maturado e orgânico “(Figueiredo, 1994,p. 159), um trabalho que envolve o fazer e o refazer.
Ao produzir um texto o escritor vai acionar a sua memória buscando nela os conhecimentos adquiridos com a sua vivencia de mundo e educação formal.
Para receber acontece o mesmo processo com o leitor, por isso quem escreve devera saber para quem esta escrevendo, ou seja, conhecer o mundo mental do leitor, enviando mensagens que ele já conheça e outras que acreditem ou julguem ser informações novas, e o leitor fará à mesma coisa e isso resulta no chamado contato dado-novo. Este contato poderá ser violado, se o escritor não for claro na sua escrita, e isso acontece de duas formas: na intencional que são: implicaturas e mentiras. Na primeira, a mensagem fica escondida nas entrelinhas, é preciso analisar e conhecer os contextos para entender a mensagem, como aqueles contratos que tem as letras bem pequenas de propósito, para que o leitor não entenda o que está escrito. E a crítica, vista em comerciais, novelas, programas de humor, também tem esse caráter, deixar as mensagens implícitas nas entrelinhas.  E as famosas promessas, que a escrita está bem clara, porém não saem do papel, como é o caso de alguns políticos. O segundo caso é chamado de quebra de comunicação e são causados principalmente pela inabilidade do escritor em comunicar suas intenções. Apesar de existirem essas falhas, um leitor proficiente pode, de maneira cooperativa, tentar recuperar o que o escritor tentou transmitir.
De acordo com Prestes, ”É isso que podemos perceber, por exemplo, na relação escritor/leitor estabelecida entre aluno e professor. Ilustrando esse exemplo, podemos pensar numa narrativa escrita por aluno recém alfabetizado. O mais provável é que seu texto seja produzido com falhas, como falta ou excesso de letras e de sinais de acentuação e de pontuação, entre outras. Mas o professor, num processo interativo, vai buscar a compreensão do texto, procurando recuperar o que o aluno quis expressar”. (pág. 4).
Todo processo de produção textual na Escola deverá ser acompanhado da reescritura, os alunos devem ser incentivados, estimulados a serem mais atentos no que escrevem sendo respeitadas suas idéias e estratégias de reescrita. Quando se lê um texto automaticamente o escritor vira leitor e essa fase é muito importante, pois o leitor terá a chance de corrigir seus erros e argumentar melhor sua idéia, a entrega de um texto ao professor, não é o termino de uma tarefa e sim o começo de muitas outras através da reescrita.  
Muitas instituições escolares ainda olham e ensinam língua portuguesa com o uso excessivo da gramática reparando em “erros” ortográficos, na variante lingüística do aluno, discriminando-o muitas vezes sem uma avaliação criteriosa dos valores e razões de construção lingüístico textual que levaram a ter esse comportamento em sala de aula, essas práticas de ensino aprendizagem acontecem principalmente por dois fatores básicos: despreparo ou carência pedagógica.
É na alfabetização que o aluno escreve quase tudo como fala, e isso acontece por causa das diferenças regionais que ocasionam as varias línguas maternas. E isto é levado durante a sua vida escolar ou sendo modificado de acordo com as necessidades de produção textual. Observa-se que uma das raízes da dificuldade na aprendizagem de língua materna é transpor a forma sonora da fala e da escrita que por si só, já se constitui em uma tarefa cognitiva de grande complexibilidade.

MATERIAL E MÉTODOS

 Esta pesquisa foi realizada com professores de 3ª e 4ª séries em cinco Escolas públicas, no município de Sorriso MT. Entrevistamos treze professores que nos responderam os questionários, outros tantos não quiseram participar de nossa pesquisa. Optou-se pela pesquisa de cunho exploratório e qualitativo, com questões abertas e amostragem não probabilística por julgamento (MATTAR, 1996).
 De acordo com os professores pesquisados, os livros didáticos não contemplam uma introdução à prática da produção textual, levando em consideração que a introdução é apenas o inicio, lançamos uma pergunta, será mesmo possível, estes livros não contemplarem, para mais da metade dos professores entrevistados, uma introdução ao texto/ ou será que esses professores estão precisando de uma formação continuada que aborde questões referentes a dinamicidade que se pode dar ao trabalho com  as contribuições do livro didático?  

           
                                                                              Gráfico 1 – 2009
Fonte: Pesquisa realizada com Docentes

Gráfico 2 – 2009
Fonte: Pesquisa realizada com Docentes



Gráfico 3 – 2009
Fonte: Pesquisa realizada com Docentes



Gráfico 4 – 2009
Fonte: Pesquisa realizada com Docentes




Gráfico 5 – 2009
Fonte: Pesquisa realizada com Docentes

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Os professores revelam, que as maiores dificuldades dos alunos, seriam os erros gramaticais, ortográficos e de pontuação. Mais uma vez fica claro, que o planejamento destes professores não contempla, o fato de que as idéias dos educandos devem ter prioridade.
 Travagila (2003), Faraco (2001) e bagno (1997) remetem uma reflexão sobre as praticas de ensino na escola que “tem desvirtuado da atividade de educação lingüística, do estudo e do ensino da gramática/ texto e da língua materna para sufocar o aluno com apenas aspectos de gramática normativa, métodos pedagógicos ultrapassados e ineficazes”.   A maioria dos docentes respondeu que faz a reestruturação do texto produzido pelos alunos.  No entanto, essa reestruturação se dá de forma a olhar primeiro os erros ortográficos, deixando a mostra uma realidade no mínimo preocupante, no qual a maioria dos educadores não valoriza as idéias dos alunos, que deveriam estar em primeiro lugar, e em outro momento as correções ortográficas, ou seja, a estética do texto. Coletiva, individual, apontando erros ortográficos e apresentação em forma de teatro.  Porém, como se viu anteriormente essa reestruturação prioriza a correção ortográfica e gramatical. 
È preciso considerar as diferenças regionais e possibilitar ao aluno o acesso ao maravilhoso mundo das idéias e isso só acontecerá se nossos alunos sentirem prazer em escrever, criar histórias, estabelecer narrativas e descortinar essa experiência rica de escrever sobre tudo o que nos rodeia. Devemos aceitar ou refutar os resultados de uma pesquisa que nos mostra que existem falhas em nosso processo de formação docente? Como então, promover essa conscientização junto aos docentes, de que é preciso rever metodologias?
As condições atuais permitem repensar sobre o ensino da leitura e da escrita considerando não só o conhecimento didático acumulado, mas também as contribuições de outras áreas, como a psicologia da aprendizagem, a sociologia com suas abordagens sobre identidade, diversidade cultural, multiculturalismo e as ciências da linguagem.
Deixar de enfatizar tanto, as questões de ortografia e focar na construção de um texto que leve aluno e professor a um sentimento de autonomia e valorização. E reforçar que o erro pode ter uma grande função pedagógica para que se repensem novas metodologias de ensino onde o processo criativo se sobreponha ao os demais aspectos.
Afinal, o desenvolvimento dos seres humanos está ligado às realizações que constroem ao longo de sua caminhada e de como lidam com suas frustrações e expectativas, e a vida de escola e as experiências que esta proporciona pode ser um fator determinante para o desempenho pessoal e profissional.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE E. M; SICSÚ J. Inovação institucional e estímulo ao investimento privado. São Paulo em Perspectiva, 2000. p. 109.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 1ª edição, 2004.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 24° edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

FREIRE, Paulo, MACEDO, Donoaldo. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. 3° edição.  Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

GIBBONS, M. et alii. The new production of knowledge. Londres, Sage, 1994.

MATTAR, Fauze N. Pesquisa de Marketing. 6° edição. São Paulo: Atlas, SP, 1996.

Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. - Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
OLIVEIRA, Tânia Maria. et al, Tecendo linguagens: língua Portuguesa, manual do professor. Ilustrações Ulhôa Cintra comunicação visual e arquitetura. – 1. Ed.  São Paulo: IBEP, 2006.


FORMAÇÃO DOCENTE, AUTORIDADE E DISCIPLINA: RELAÇÕES PEDAGÓGICAS E INQUIETAÇÕES.


Janete Rosa da Fonseca ¹

RESUMO: Neste trabalho, foi realizado, um levantamento de dados, sobre a necessidade de uma formação docente voltada para questões que sejam referentes à autoridade do professor em sala de aula e de como esta autoridade pode ser vista pelos alunos como um processo pedagógico capaz de instrumentar os docentes para lidar com as questões referentes à indisciplina.  Com o objetivo de gerar uma reflexão, sobre o desenvolvimento de estratégias adequadas  para uma possível superação de situação conflituosa, realizou-se uma pesquisa com  docentes  que atuam em cursos de formação de professores para Educação Básica. O resultado obtido demonstrou a necessidade de retomar a imagem do professor enquanto autoridade no seu fazer pedagógico.
Palavras – Chave: Pedagógico, Conflitos, Educação Básica.

1 INTRODUÇÃO

De acordo com Michael Foucault,a escola era uma instituição de seqüestro, como o hospital, o quartel e a prisão. Moldavam condutas, disciplinavam seus comportamentos e formatavam aquilo que pensavam. Com o advento da Idade Moderna, tais instituições deixam de ser lugar de suplício, como castigos corporais, para se tornarem locais de criação de corpos dóceis. A docilização tem uma vantagem  social e política sobre o suplício, pois torna os corpos produtivos (p. 122).


A sala de aula  é o lugar onde se tece uma complexa rede de relações. Mas se não percebermos esta teia, estaremos concentrando os conflitos em nós mesmos ou em alguns alunos, uma vez que a diversidade da sala de aula impede a tranqüilidade da mesma, portanto se ensinar é mais do que transmitir conteúdos, ou seja, é gerir relações  com o saber, o processo de aprendizagem implica no estabelecimento de uma tensão para aprender. No momento atual a questão do saber é tema central nos debates e pesquisas educacionais, sejam aqueles relacionados com a formação e profissionalização dos professores, seja nos estudos sobre o currículo, ou naqueles voltados para o entendimento das origens do fracasso escolar. A formação dos professores: existem mudanças substanciais nas concepções e nas práticas vigentes.





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¹ Pedagoga, Especialista em Orientação Educacional, Especialista em Estratégia Empresarial, Mestre em Educação. Faculdade de Sorriso - FAIS. Estratégias Operacionais de Formação Docente frente aos novos Desafios Educacionais.
Nas universidades americanas e canadenses, também ocorre a criação de vários novos dispositivos de formação dentro dos quais os professores de profissão sejam considerados, de fato e de direito, formadores dos futuros professores.Em segundo lugar, o trabalho dos professores exige conhecimentos específicos a essa profissão e delas oriundos. Na formação de professores, ensinam-se teorias sociológicas, psicológicas, didáticas, filosóficas, históricas, pedagógicas etc., que foram concebidas a maioria das vezes, sem nenhum tipo de relação com o ensino nem com as realidades cotidianas do ofício de professor.
            Ao sustentar que os professores são autores competentes, sujeitos do conhecimento, esse postulado permite recolocar a questão da subjetividade ou do autor no centro das pesquisas sobre o ensino e sobre a escola, de maneira geral. De fato, esse postulado propõe que se pare de considerar os professores, por um lado, como técnicos que aplicam conhecimentos produzidos por outros (por exemplo: os pesquisadores universitários, os peritos em currículo, os funcionários do Ministério da Educação etc.), e, por um lado, como agentes sociais cuja atividade é determinada exclusivamente por forças ou mecanismos sociológicos (por exemplo: a luta de classes, a transmissão da cultura dominante, a reprodução dos hábitos e dos campos sociais, as estruturas sociais de dominação etc.

2 MATERIAL E MÉTODOS
No período de 24 de julho a 04 de agosto de 2008 foram distribuídos questionários a oito docentes do Curso de Pedagogia da Faculdade de Sorriso- FAIS, onde os  mesmos deveriam responder questões abertas sobre como percebem a relação existente entre a formação docente e as questões referentes à autoridade e disciplina dos docentes. Optou-se pela pesquisa de cunho exploratório e qualitativo,  com questões abertas e amostragem não probabilística por julgamento (MATTAR, 1996).
Todos os questionários foram respondidos pelos gestores destas instituições de ensino.
            Estão, portanto, diretamente ligados com as questões referentes ao que deve contemplar a formação docente, para que esta atenha-se a desenvolver estratégias de lidar com os conflitos de sala de aula.
            De acordo com os professores pesquisados a indisciplina, a autoridade e a formação docente estão realmente interligadas.




CAUSAS DA DIMINUIÇÃO DA AUTORIDADE DOCENTE


Gráfico 1 – 2008 
Fonte: Pesquisa realizada com Docentes


CAUSAS DA INDISCIPLINA


Gráfico 2 – 2008
Fonte: Pesquisa realizada com Docentes

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como eliminar o conflito? O conflito surge em um momento de desequilíbrio interior, de compensação de um sentimento de inferioridade. Conflitos internos geram conflitos na relação com o outro. É preciso encontrar alternativas pedagógicas de negociação com os conflitos.
Ao mesmo tempo em que a ordem é necessária, o professor desempenha um papel ambíguo, pois, se de um lado, ele tem as funções de estabelecer os limites, das obrigações e das normas, de outro, ele desencadeia novos dispositivos para que o aluno tenha autonomia sobre o seu próprio aprendizado e sobre sua própria vida   
As efervescências da sala de aula, marcada pela diferença, pela instabilidade, apontam para a inutilidade de um controle totalitário, pois os alunos buscam seu espaço de forma espontânea e não planejada. Isto impede qualquer tipo de autoritarismo.
Quanto maior a repressão, maior a indisciplina dos alunos em tentar medir forças que assegurem seu espaço no grupo. A indisciplina não expressa apenas ódio, raiva, vingança, mas também é uma forma de interromper as pretensões de controle.   Tanto nas brigas, como nas brincadeiras, existe uma duplicidade de sentimentos ao tentar garantir seu espaço no grupo.
 Ao represarmos sentimentos, eles explodem sob as formas mais indesejáveis. É preciso, juntamente com os alunos, administrar conflitos.  Isso não significa que a paz reinará na escola, mas que teremos de ajustar e formular regras comuns.  
Portanto, nem autoritarismo, nem abandono. Nem liberação geral, nem uma ordem absoluta tem eficácia, sobre o movimento dos diferentes grupos que compõem o território escolar.     
O professor ocupa seu lugar limitador, através de seu conhecimento (autoridade), mas também abre brechas que permitirão ao aluno negociar e viver com mais intensidade a relação professor-aluno e aluno-escola.  Quem tem autoridade não precisa agir com autoritarismo.
 O professor precisa sentir-se como autoridade, como autor e co-autor do processo educativo.   O simples fato de freqüentar cursos destinados a formação docente e ter a chance de ler, estudar e debater as teses de grandes nomes é sem dúvida uma experiência interessante. Mas estudar e debater teorias não basta, a formação docente precisa contemplar ferramentas que instrumentalizem os professores para enfrentarem as dificuldades do dia-a-dia, como a desmotivação, a indisciplina e as diferentes realidades sociais e culturais dos alunos.
Uma autoridade segura de si não precisa se auto-afirmar a cada instante, ela é estabelecida  a partir da competência profissional.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devemos aceitar ou refutar os resultados de uma pesquisa que nos mostra que existem falhas em nosso processo de formação docente? Como então, negociar com os conflitos?
 Não existe plano algum que elimine por completo o problema da indisciplina.
 O conflito estará sempre presente, o que nos obriga a trabalhar a cada momento, novas situações, pois quando a escola não tem mais significado para eles a energia que leva ao envolvimento e ao interesse pode transformar-se em apatia ou explodir em indisciplina.
É preciso uma ação coletiva para resgatar o gostar da escola, olhar e refletir cada conflito a partir do ponto de vista do outro,  aprender como lidar com razão e emoção,  ajudar a evitar agressões e respostas descontroladas, indagar quais as causas que se encontram presentes no conflito, reflexão e diálogo dos sentimentos e todos os envolvidos na situação, cursos de formação docente voltados para instrumentalizar e difundir práticas pedagógicas capazes de auxiliar nas questões de indisciplina.
Deixar de enfatizar tanto, os problemas de conduta e focar na construção de um sentimento de autonomia docente e valorização.
Afinal, o desenvolvimento de um ser humano está ligado a sua realização profissional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE E. M; SICSÚ J. Inovação institucional e estímulo ao investimento privado. São Paulo em Perspectiva, 2000. p. 109.

FOUCAULT, Michel, Vigiar e Punir. 23ª edição. Petrópolis: Editora Vozes, 1987. p. 122

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 24° edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

FREIRE, Paulo, MACEDO, Donoaldo. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. 3° edição.  Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

GIBBONS, M. et alii. The new production of knowledge. Londres, Sage, 1994.

MATTAR, Fauze N. Pesquisa de Marketing. 6° edição. São Paulo: Atlas, SP, 1996.